Lula afirma que terá maioria no Congresso

por | 8 fev, 2023

Da Agência Reuters

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que pretende restabelecer uma conversa “civilizada” com o Legislativo e afirmou ter certeza que conseguirá maioria favorável no Legislativo à aprovação de mudanças necessárias para o país.

“Queremos restabelecer a relação mais civilizada possível com o Congresso Nacional, nós temos que entender que o Congresso não é inimigo do governo e o governo não é inimigo do Congresso”, disse Lula durante café da manhã com o Conselho Político da Coalizão, no Palácio do Planalto.

“Tenho certeza que vamos conquistar uma maioria ampla para fazermos as mudanças que precisamos nesse país”, acrescentou Lula durante o encontro, que contou com dirigentes de 16 partidos e lideranças partidárias governistas que devem dar sustentação ao governo em votações no Congresso.

Entre as propostas que o governo Lula já anunciou que pretende aprovar no Congresso estão a reforma tributária e um novo arcabouço fiscal que está sendo elaborado pela equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O titular da Fazenda era um dos ministros presentes ao encontro.

Em sua fala, Lula disse que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem a missão juntamente com os líderes governistas do Congresso de manter uma relação com os parlamentares “muito harmônica e mais do que harmônica, muito sincera e muito verdadeira”.

Padilha disse que terá encontros semanais com parlamentares que devem ter como foco num primeiro momento a discussão e votação da reforma tributária.

Lula cobrou que o governo busque solucionar demandas dos deputados e senadores e já fez um chamamento geral para que eles acompanhem nas viagens para inauguração de obras a fim de “acompanhar e participar da festividade no Estado”.

“Vamos viajar toda a semana para que a gente coloque a roda gigante da economia funcionar. A gente pode contribuir para fazer com que a economia brasileira não seja um desastre previsto pelo FMI na última avaliação deles”, destacou.

 

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